"Just myself can say who I am"

quinta-feira, 22 de novembro de 2012




Dia cinza 

Não é desejo de ninguém crer em seus sentimentos. Quando se tem 15 anos é tolice, quando se tem 18 é fraqueza e quando se tem 25  não passa da mais absurda frieza. Foi assim que descobri que a falta de gosto por emoções não era um defeito meu, e sim algo o qual todos se submetiam. Eu queria poder acreditar que sinto falta de toda a empatia de um passado ja escondido, mas a verdade é que a cautela me consome  e descobrir minhas emoções é algo que não cobiço.
A esperança, a raiva, o amor, a paixão, a inveja , o desejo, a alegria.. todos estes lutam por um espaço dentro de mim, quando na verdade eu não quero ao menos ouvi-los. Quero ignorá-los como se faz com  um criança teimosa, quero esquece-los como se faz quando não se é amado. Quero finjir que posso fazer escolhas certas sem a hipotese de errar , quero me  sentir grande e invulnerável. Quero pensar que o mundo é meu, mesmo quando sou tão pequena perante a imensidão de um dia cinza.  
Deparo-me com a vida;   como pode ser tão curta ? Curta demais para  refletir, curta demais para  se desperdiçar com estupidez. Eu espero tanto e tenho tão pouco quando comparado ao que o mundo tem a nos oferecer. Ao mesmo tempo tenho tanto quando penso em quão miseráveis são aqueles que não buscam a intensidade de um sonho bom. Penso em quão céticos somos ao nos recusar em sermos movidos por emoções , a vida esta a nos esperar como uma garota que cria mundos e mundos sob um telhado velho de uma casa florida. Junte-se a todas essas expectativas, ao menos desta vez acredite que oque pulsa esse seu sangue mesquinho  é capaz de fazer muito além de simplesmente o manter vivo.

Autora: Gabriela Resende


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

(...)" A vida não pode ser medida por batidas do coração ou ondas elétricas. Como um instrumento musical a vida só vale a pena ser vivida enquanto o corpo for capaz de produzir música, ainda que seja um simples sorriso." (...)

                                                Rubem Alves (Artigo de opinião; Eutanásia)


domingo, 14 de outubro de 2012

  Ouça a voz que sussurra o seu nome. É o mundo que te chama , com suas luzes enlouquecedoras e suas questões inconformadas. Não se preocupe meu amigo, ele só quer que desça e dê uma olhada. Sim, ele oferece oque todos procuram; prazer, dinheiro, poder. Mas até quando? Eu te pergunto, até quando desceremos ? Até que ele nos arraste para o verdadeiro caos. Não se engane com oque vê, o mundo já esta em destroços. Oque nos resta são ilusões, ilusões estas  de que o mundo nos dará oque queremos. Quando na verdade ele só quer que afundemos junto dele. Pois eu digo que dance meu caro, dance sobre oque ainda há; estilhaços de vidro, reflexos da vida que nunca iremos ter.


  " O mundo ja caiu, só me resta dançar sobre os destroços."
                                -Clarice Lispector






quinta-feira, 11 de outubro de 2012

                      Caro tempo;

   Por toda nossa vida nós erramos, olhamos para trás e vemos o quão estúpidos fomos ao crer em promessas  irrelevantes. Por toda nossa vida nos decepcionamos; o mundo nos decepciona, a sociedade nos decepciona, as pessoas nos decepcionam.  Por toda nossa vida criamos expectativas e nos frustramos. Mas  Tempo, ah  tempo, como é fascinante. É a única coisa capaz de nos  dar esperança, esperança essa por dias melhores. E mesmo que não cheguem tais dias conseguimos viver   ao espera-lo, abrimos nossa mente para um novo tempo. E nosso coração está a procura de algo que leve embora  toda a dor de um século ja esquecido. Tempo, tempo, tempo;  busque-me e leve-me para onde  eu possa ser inteiro novamente. Limpe essa derrota que decompõe minha pele, faça com que eu seja livre de todas essas expectativas fracassadas. Dê a mim uma nova vida, em uma nova época. 


                                  Gabriela Resende.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012


  Tempos de glória

Pelos olhos da noite eu via a angustia
Que me consumia por um caminho sem fim
sentia veias que transbordavam ambição
junto de um absurdo toque querubim.
Deixar que o passado morresse
era esse meu maior medo
como se fosse certo que ele prevalecesse.

Admiração é oque tenho
por tempos remotos
compostos pela glória
e pela dor, que fazia de nós mais vivos.
Ideais, era o que se via,
ideais movendo o mundo
ideais criando o mundo.
A honra do nosso passado foi esquecida.
Sim, estamos em uma nova era.

Autora: Gabriela Resende


sexta-feira, 28 de setembro de 2012


    Era  do caos

   Eu estava sendo sufocada por aquele ambiente de solidão, mas ao mesmo tempo sentia que  tamanha mediocridade vinha de fora. Vozes passavam pela porta, vozes que me criticavam, vozes que diziam que eu deveria sair   dali.  As mesmas vozes que questionam todos os dias os nossos atos.  Eu só queria me  afastar delas, queria  ser livre enfim.
  As vozes passaram a abafar meus desejos, a oprimir meus sonhos e guardar dentro de mim meus gritos de aflição. Só digo que cobrarei por tamanha repressão,  bons tempos estão por vir e neles buscarei a verdade, fugirei da censura e alcançarei a liberdade. Sonho com o dia em que  o mundo alcança um sentido, onde encontra um objetivo pelo qual lutar. Eu me pergunto oque fiz de tão ruim para nascer, nascer nesse mundo cruel, nessa sociedade medíocre, nessa nação iludida com o poder. É deprimente saber que somos todos manipulados por um pedaço de papel , por tolas legislações que nem mesmo são cumpridas. Poder, dinheiro  e hipocrisia; é apenas o que ouço. É oque faz do mundo o caos.  É o que faz da nossa vida um inferno.


        Autora: Gabriela Resende


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

                            Inocência
  De frente aquela ponte eu a desejava, desejava enfim que junto a ela pudesse me misturar as águas. Traficando toda a dor tentava reverte-la , tentava transmiti-la a alguém de forma que eu mesma não sentisse mais. Queria apenas ser livre, livre de tudo e de todos. E que essa dor que transpira  angustia me dê  a liberdade, e leve consigo esse cheiro de solidão.
  Olhos  que trovejam malícia, era apenas o que eu conseguia ver. Inocência, como sinto falta de ver com tais olhos. Volte pureza, volte e diga que posso ser significativa novamente. Que o mundo caia mas traga de volta a  mais bela inocência a todos nós. Meus lábios soam então palavras vazias de  luxúria e vaidade quando na verdade só oque eu queria era voltar aos tempos em que tudo parecia  mais puro, mais completo, mais meu.

Autora: Gabriela Resende

sábado, 15 de setembro de 2012

                Por pura estupidez
 
  Acabei me apegando a uma ilusão, me apaixonando por algo que não é e nunca será meu. Sim, eu tentei ser forte, eu resisti mas não me restou muito quando este sentimento começou a me corroer por dentro. Havia me esquecido de como dói, de como é terrível não ser correspondido. Eu só queria que me visse da mesma forma que o vejo. Só queria que tivesse por mim a mesma consideração que tenho ao conversar com você. Mas talvez isso seja apenas um acaso com a função de me mostrar como fui tola ao crer em  um sentimento tão ridiculo. Não importa, eu vou acabar me esquecendo, sempre  me esqueço. E então seguirei em frente  tomando meus erros como experiência para que assim não haja mais decepções, para que assim eu não me esqueça de que a única pessoa pelo qual devo realmente me apegar sou eu mesma. Afinal, nascemos apenas para sobrevivermos neste mundo medíocre; nascemos sozinhos e morreremos sozinhos.

Autora: Gabriela Resende

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

                                                Abismo do medo

   Eu me sentia um ser qualquer na beira daquele abismo. Não sabia o que me esperava assim que naquela cova caísse. Talvez fosse  apenas mais um de meus devaneios, mas os olhos do delírio me diziam que tudo  era real, e que por fim eu precisaria escolher. Pensava então sobre como fui  medíocre  toda a minha vida, sem perspectivas, e no fim; sem um legado. Pois bem, agora o futuro ja me basta.
  De pé em frente aquela concavidade sombria imaginava oque poderia acontecer comigo  caso me entregasse por pura satisfação, e então me juntasse a morte como uma velha amiga. Dessa forma talvez não houvesse mais dor ou preocupação, eu apenas pairaria  sobre aquele oceano fascinante. Veria eu a luz de que tanto falam? A luz que dizem nos buscar quando o fim está próximo. Ou eu apenas adormeceria em um sonho vazio ?   Bastaria um passo, junto de um piscar de olhos que eu ja estaria sozinha de novo no meu próprio mundo, eu suponho. Vejo então minha única opção, me render e adormecer naquele profundo e vazio abismo, só espero que a morte seja minha aliada  e me leve então de mãos dadas ao meu futuro incerto.

Autora: Gabriela Resende


terça-feira, 11 de setembro de 2012

                     Vermelhidão

E que me corroa, toda essa dor
Que me mate por dentro
Que rasgue minhas veias
Eu não ligo, não me importo
desde que eu seja ouvida
desde que me escutem sem que eu precise gritar...

Peço também que não sorria para mim
Não, não com estes lábios hipócritas
Continue, prense meus olhos
Corte minhas orelhas
Mas ao menos escute quando digo
que me cansei deste mundo frio!

Autora: Gabriela Resende




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Seria melhor se todos usassem máscaras.
  As pessoas dariam valor     Ao que realmente importa.


         -Slipknot



sexta-feira, 7 de setembro de 2012


   Pelo olhar das décadas

   As décadas definhavam-se perante os meus olhos,  eu não era notado, afinal que diferença faz um pobre observador? Por este mesmo aspecto vi desde os momentos de glória como os de derrota, vi uma nação com um propósito, vi jovens com valores, vi pessoas sendo corrompidas enquanto outras eram erguidas. Mas acima de tudo, vi mudanças, vi um presente idealista que nos deu um futuro promissor.
  Anos e anos se passavam, os caras pintadas passaram por mim. Pousavam em pensamentos que agregavam grandes valores, procuraram por mudanças, procuravam por seus direitos e lutaram em prol deste. Desejavam apenas que seu conceito fosse analisado, que suas perspectivas fossem vistas com respeito e realizadas . Mas não lutavam por si, lutavam por nós, lutavam para que  o presente que vivenciamos hoje fosse formado.
   Nas mesmas décadas que definhavam-se através de meus olhos veio também a ditadura que massacrou perspectivas, que oprimiu essa nação, que acabou com sonhos, que escondeu a cultura de nós. Período difícil este que controlava até mesmo oque um pai poderia ou não ensinar aos seus filhos, que focou todo o país no futebol. Acredite, eles tentavam nos alienar, tentavam tirar nossa atenção da situação, como se não bastasse controlar oque diziamos queriam também comandar nossos olhos para que assim não tentassemos lutar por um país livre, por um país democrático. Massacrando nossos sonhos acreditavam serem vitoriosos, pelo contrário, isso só fez com que conseguissimos forças para lutar pelos nossos ideias.
  Sim, nessas mesmas décadas que agora se desfazem e são esquecidas havia uma nação, uma nação o qual nunca esquecerei, uma nação com valores, que buscavam por mudanças, que nos trouxeram mudanças; mas acima de tudo uma nação com ideais! Mas agora querem saber o que eu vejo para o nosso futuro? Vejo ovelhas tolas sendo guiadas por lobos maliciosos, ovelhas conhecidas como futuros brasileiros e lobos conhecidos como políticos corruptos. Não se assustem, é apenas a consequência do nosso presente vazio e consumista, presente sem ideais, onde os jovens não procuram por mudanças ou cultura e seus adultos buscam apenas a promiscuidade ou o dinheiro. Eu que vim de longe  sei o valor dessa nossa atual liberdade, onde podemos nos expressar como desejamos; e oque muitos fazem com tal liberdade? Nada,absolutamente nada, não a utilizam em prol do nosso país. E é por esse e muitos outros motivos que viso para nós um futuro tolo, vazio e alíenado.

 Autora: Gabriela Resende

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Amor, um passo no escuro

 Com o passar da história  notamos  que tudo é voltado a um só  sentimento; todas as desiluções, conflitos, brigas, todas as coisas boas também, originam-se todos estes de  um sentimento apenas. Amor, é esse o sentimento que desvia há tempos  os holofotes para si, que "rouba a cena"  com o simples ato de ser dito. E  mesmo  com tanto foco ainda não houve alguém que pudesse descreve-lo em sua verdadeira forma. Por que seria esse um sentimento tão absurdo? Que nos cega, nos magoa, nos faz cometer  erros em prol de um tolo, nos faz abrir mão de muitas coisas mas mesmo assim é extremamente  necessário em nossas vidas. E senti-lo  verdadeiramente  pelo menos uma vez  na vida é algo que nos transforma.
 
  Mas oque fazer quando tal amor  é complicado demais  para ser levado a diante? Quando se sente dependente da pessoa mas ao mesmo tempo sabe que é pura tolice  continuar com isso? É, o amor  também  trás complicações consigo e assumir  oque sente  perante  a sociedade muitas vezes  nos trás consequências indesejadas.

Autora: Gabriela Resende

O tema "amor" abrigado no texto acima  foi sugerido por uma das leitoras do blog. Caso mais alguém tenha um tema a sugerir peço que me envie através do ask.fm que farei o texto de acordo, com todo prazer (:

http://ask.fm/gabriela0703


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

                                            O delírio

A história do homem e da terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta, e a imaginação  mais vaga. Enquanto eu ali  era condenação viva de todos os tempos,  para descrevê-la  seria preciso fixar um relâmpago. Os séculos desfilavam-se  num turbilhão, e não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava  diante de mim, desde essa coisa que se chama glória  até   essa  coisa que se chama miséria. E via o amor multiplicando a dor, e via a miséria agravando  a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a  enxada a que  corrói, úmidos de suor e cobiça; a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor e  todos agitavam  o homem, até  pouco a pouco destrui-lo.


 Autor: Machado de Assis

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

 Era mais fácil no passado, onde cada um reconhecia seu papel. Enfrentavam as coisas que eram erradas, faziam o certo e esperavam que fizessem o certo também.  O jeito que você vivia torcendo para escapar ileso te preparava para confrontos inevitáveis. Confrontos que nem sempre acabavam bem. Até que ocorreu um  erro,  nós criamos leis da decência e advogados tornaram-se nossos pastores.  Oque antes era fácil de se compreender  se tornou um modelo do que hoje em dia chamamos de civilização. O homem não conseguia  mais enfrentar oque havia de errado ao seu redor,  precisava de se esconder atrás dos tribunais e vasculhar quilômetros de fitas.  Eles não ligam para oque você vê,  isso não é progresso, não é evolução. é uma doença e precisa de alguém para entender oque é preciso.

 Autora: Gabriela Resende

sexta-feira, 6 de julho de 2012


                                      Vivendo intensamente

 Se eu pudesse viver novamente viveria intensamente, me jogaria nas opções sem medo de errar e aceitaria as consequências sem reclamar. Não me preocuparia em agradar ninguém ou sequer tentaria ser bem sucedida, eu procuraria viver do meu jeito e fazer coisas que sempre quis. Não esperaria até depois para fazer algo, apenas faria, sem receio.
  Se eu tivesse outro chance, ah se eu tivesse... eu amaria mais, beijaria mais, viveria mais. Suportaria meus inimigos sem o uso da falsidade. Acordaria todos os dias não com a perspectiva de um dia cheio, mas sim com a alegria de poder viver mais um dia. E ao me deitar fecharia os olhos com a consciência limpa de que fiz por mais um dia tudo o que queria. Se a oportunidade de viver mais uma vez me fosse dada eu realmente viveria, e não apenas levaria a vida de forma automática. Porque nesse pouco tempo de vida percebi que foi tempo desperdiçado, afinal os verdadeiros momentos de felicidade que tive foram rápidos, e qualquer instante dessa nossa curta vida sem felicidade não é viver de verdade.



 "A morte é mais universal que a vida. Todo mundo morre, mas nem todo mundo vive"
                                                                           -Alan Sachs


Autora: Gabriela Resende





sexta-feira, 22 de junho de 2012

    Personalidade incomum 

" Nos surpreendemos ao saber que conhecemos alguém melhor do que esperávamos. Acreditamos que escrever ou descrever alguém que não conhecemos tão bem seja algo  relativamente impossível , mas nos esquecemos da proporção com a qual  observamos o nosso redor, da forma com que  reparamos pessoas que admiramos. Aspectos únicos sobre a personalidade de um ser podem ser descobertos com uma simples conversa, basta importar-se  com os detalhes certos."
           
   Baseado nesses aspectos ouso escrever sobre alguém que não  é tão bem conhecido por mim, mas creio que apesar desse mútuo obstáculo  com poucas palavras possa descrever a magnitude de tal ser. Será possível encontrar alguém com conceitos semelhantes aos meus em uma sociedade tão medíocre? Pois a partir do  momento em que o conheci soube que não era a única a abrigar tais valores. Com tantas oportunidades fúteis oferecidas pelo mundo atual  é difícil encontrar alguém que não seja formado pela hipocrisia, superficialidade e interesse. Mas mesmo que aparente ser um devaneio; sim ele existe, alguém que com poucas palavras consegue te surpreender com tais conceitos íntegros e verdadeiros, e que mesmo assim é capaz de te fazer rir pela nobreza com que emprega critérios como estes. Agora eu posso dizer que encontrei alguém que se destaca por valores, caráter e inteligência; não por coisas passageiras e sim duradouras.  Alguém que me surpreende cada vez mais pela personalidade incomum, personalidade aliás que pretendo conhecer mais a cada conversa, tornando assim seu portador tão especial para mim como os critérios abrangidos por ele.

Autora: Gabriela Resende





sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ser você mesmo ...

Ser quem você realmente é se torna a cada dia mais difícil na sociedade patética em que vivemos hoje. O mundo nos diz através da história que  adquirimos ao longo do tempo  a liberdade de expressão. Mas será mesmo que conquistamos esse direito? A mente fechada das pessoas ao nosso redor  nos impossibilita de nos expressarmos da forma como desejamos, cautela é sempre necessária ao dizer algo. Com toda precaução possível ainda somos  julgados de acordo com a roupa, conceitos, atitudes, religião e opção sexual. Mal sabem as pessoas que nenhum desses critérios podem mostrar o caráter das pessoas. Não importa se você é cristão e diz não julgar ninguém,  todos nós julgamos, mesmo que sem intenção. O importante é que revejamos nossos conceitos  quanto julgarmos pessoas a qual não conhecemos de verdade.


Autora: Gabriela Resende

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

 "Uma vez me disseram que eu me preocupava demais com o que os outros diziam ao meu respeito. Mas oque realmente acontece não é isso; eu só não gosto que falem de mim e para evitar novas brigas e desavenças eu acabo evitando ao máximo dar motivos para que digam algo ao meu respeito. Só que ao contrário do que eu sempre espero isso nunca funciona, as pessoas não vão me ver como algo bom mesmo que eu realmente seja. E tudo isso porque as pessoas só enxergam oque querem ver e não oque veem de verdade. Afinal, é muito mais fácil ver oque queremos do que aceitar a realidade e suas controversas. Assim, se eu não gosto de alguém posso ver nela oque quiser e automaticamente falar dela coisas que eu não tenho certeza se é verdade, e dai vem toda a " má fama" que adquirimos quando não somos aceitos pela sociedade. E é nessa situação medíocre em que nos encontramos hoje, situação a qual pessoas falam das outras oque querem sem mesmo pensar que para aquela pessoas isso pode trazer consequências desagradáveis. Pois oque pensam a seu respeito não faz diferença, mas oque falam de você é realmente um fardo muito grande. E agora eu te pergunto, como fugir desse mundo hostil? Onde hipócritas falam de íntegros e sempre tem a razão junto deles. Mundinho onde não podemos nem mesmo ser quem somos sem sermos julgados, mundinho a qual a falsidade sobrepõe a verdade em todas as formas. Sejamos sinceros ao dizer que no quadro atual em que nos encontramos está difícil até mesmo encontrar  a sinceridade. "

Autora: Gabriela Resende





Revoltas...

 Desde o inicio do tempo vemos que quando um determinado grupo de pessoas se encontra indignado quanto a alguma coisa eles se revoltam com ideias revolucionárias, em busca de mudar aquela realidade distorcida e injusta. Pois o mesmo acontece conosco, quando não nos conformamos com algo de certa forma nos "revoltamos" em busca de mudanças que nos favoreçam. E é exatamente disso que a sociedade precisa, o mundo atual apesar das  mudanças encontra-se em um estado ainda bruto e precisa de novas ideias para aceitar novas pessoas e conceitos. Mas não são apenas ideias que são capazes de  transformar a sociedade mesquinha em que vivemos, é necessário o uso de ideias revolucionarias com o poder de através de uma única pessoa mudar o conceito de toda uma sociedade.
 Ao contrário do que muitos pensam se revoltar não é algo tão ruim, revoltas são oque trazem mudanças, nem sempre boas; mas mudanças que transformam toda uma realidade. Mudanças que fazem com que o mundo caminhe em uma direção de inovações. Eu não estou dizendo que revoltas armadas ou violentas são algo bom, de forma alguma, mas revoltas construtivas e em prol de um bem maior podem muitas vezes conseguir mudanças bem sucedidas. Revoltar-se unicamente, de forma só também pode algumas vezes ser  bom, afinal reivindicar alguns direitos pode nos trazer felicidade. Rever algumas regras podem nos dar um espaço maior do que temos, e conquistar seu espaço na sociedade ou mesmo na sua própria casa é algo que realmente não tem preço!


Autora: Gabriela Resende


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Por favor socidade, pare de falar sobre coisas que não sabem...

 Mesmo que digamos que não nos importamos com o que os outros pensam, o que a sociedade fala ou pensa sobre nós é de grande influência. E quem realmente é a "sociedade"? É aquele seu vizinho que te viu bebendo em  uma festa ou aquela amiga da sua tia que te viu com um namorado novo. Você poderia não estar fazendo isso mas isto foi exatamente o que eles acham que viram e acredite em mim, oque eles dizem aos outros terem visto é de grande importância. Mas eu me pergunto por que, por que se importar com oque os outros fazem ou deixam de fazer? Por que sociedade, por que impor aos outros oque podemos ou não fazer? Pois então "sociedade", sabe o que eu penso sobre isto? Que vocês não deveriam falar sobre coisas que acham terem visto porque cada um abriga seus conceitos, e apartir do momento em que seu carater esta formado cada um ja tem a perfeita consciência sobre oque estão fazendo e não precisam de pessoas para tomarem conta disso.
 E mesmo que digamos a todos e  a tudo que temos nojo de falsidade nunca, ou quase nunca vamos até aquela pessoa e falamos que temos pena e nojo da falsidade dela. E por que não podemos ser diretos? Por que temos que sorrir todos os dias para que todos pensem que estamos bem? Porque falas diretas não são bem vistas e novas ideias não são aceitas.


Autora: Gabriela Resende