E os meios de comunicação nos dizem a todo momento que ser diferente é normal, que não deveríamos nos envergonhar disso e sim nos orgulhar por sermos únicos. Mas ao mesmo tempo em que as pessoas nos dizem isso não aceitam as nossas diferenças; será mesmo que ser diferente é apenas ter uma opção sexual distinta ou ter algum tipo de necessidade especial? Ser diferente é também apresentar conceitos novos que não se adaptam aos tradicionais, ser diferente é também se vestir diferente, ser diferente é também fazer escolhas que a sociedade não aceita.
Quando perguntamos uma pessoas se ela tem o hábito de descriminar na maioria das vezes ela dirá que não, afinal quem admite? Se não admitem, simplesmente não notam que o simples fato de se afastar de uma pessoa pela sua opção religiosa ou não aceitar a forma como essa pessoa se veste é também uma forma de discriminar. A questão é que por mais juvenis que sejam as supostas ideias de todos, por mais modernas e revolucionárias, a sociedade ainda abriga conceitos tradicionais de não aceitar novos conceitos, de não aceitar novos estilos, de não aceitar a forma que cada um resolve se expressar, de não aceitar a forma única que cada um vivemos.
Autora: Gabriela Resende