"Just myself can say who I am"
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Era do caos
Eu estava sendo sufocada por aquele ambiente de solidão, mas ao mesmo tempo sentia que tamanha mediocridade vinha de fora. Vozes passavam pela porta, vozes que me criticavam, vozes que diziam que eu deveria sair dali. As mesmas vozes que questionam todos os dias os nossos atos. Eu só queria me afastar delas, queria ser livre enfim.
As vozes passaram a abafar meus desejos, a oprimir meus sonhos e guardar dentro de mim meus gritos de aflição. Só digo que cobrarei por tamanha repressão, bons tempos estão por vir e neles buscarei a verdade, fugirei da censura e alcançarei a liberdade. Sonho com o dia em que o mundo alcança um sentido, onde encontra um objetivo pelo qual lutar. Eu me pergunto oque fiz de tão ruim para nascer, nascer nesse mundo cruel, nessa sociedade medíocre, nessa nação iludida com o poder. É deprimente saber que somos todos manipulados por um pedaço de papel , por tolas legislações que nem mesmo são cumpridas. Poder, dinheiro e hipocrisia; é apenas o que ouço. É oque faz do mundo o caos. É o que faz da nossa vida um inferno.
Autora: Gabriela Resende
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Inocência
De frente aquela ponte eu a desejava, desejava enfim que junto a ela pudesse me misturar as águas. Traficando toda a dor tentava reverte-la , tentava transmiti-la a alguém de forma que eu mesma não sentisse mais. Queria apenas ser livre, livre de tudo e de todos. E que essa dor que transpira angustia me dê a liberdade, e leve consigo esse cheiro de solidão.
Olhos que trovejam malícia, era apenas o que eu conseguia ver. Inocência, como sinto falta de ver com tais olhos. Volte pureza, volte e diga que posso ser significativa novamente. Que o mundo caia mas traga de volta a mais bela inocência a todos nós. Meus lábios soam então palavras vazias de luxúria e vaidade quando na verdade só oque eu queria era voltar aos tempos em que tudo parecia mais puro, mais completo, mais meu.
Autora: Gabriela Resende
De frente aquela ponte eu a desejava, desejava enfim que junto a ela pudesse me misturar as águas. Traficando toda a dor tentava reverte-la , tentava transmiti-la a alguém de forma que eu mesma não sentisse mais. Queria apenas ser livre, livre de tudo e de todos. E que essa dor que transpira angustia me dê a liberdade, e leve consigo esse cheiro de solidão.
Olhos que trovejam malícia, era apenas o que eu conseguia ver. Inocência, como sinto falta de ver com tais olhos. Volte pureza, volte e diga que posso ser significativa novamente. Que o mundo caia mas traga de volta a mais bela inocência a todos nós. Meus lábios soam então palavras vazias de luxúria e vaidade quando na verdade só oque eu queria era voltar aos tempos em que tudo parecia mais puro, mais completo, mais meu.
Autora: Gabriela Resende
domingo, 16 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Por pura estupidez
Acabei me apegando a uma ilusão, me apaixonando por algo que não é e nunca será meu. Sim, eu tentei ser forte, eu resisti mas não me restou muito quando este sentimento começou a me corroer por dentro. Havia me esquecido de como dói, de como é terrível não ser correspondido. Eu só queria que me visse da mesma forma que o vejo. Só queria que tivesse por mim a mesma consideração que tenho ao conversar com você. Mas talvez isso seja apenas um acaso com a função de me mostrar como fui tola ao crer em um sentimento tão ridiculo. Não importa, eu vou acabar me esquecendo, sempre me esqueço. E então seguirei em frente tomando meus erros como experiência para que assim não haja mais decepções, para que assim eu não me esqueça de que a única pessoa pelo qual devo realmente me apegar sou eu mesma. Afinal, nascemos apenas para sobrevivermos neste mundo medíocre; nascemos sozinhos e morreremos sozinhos.
Autora: Gabriela Resende
Acabei me apegando a uma ilusão, me apaixonando por algo que não é e nunca será meu. Sim, eu tentei ser forte, eu resisti mas não me restou muito quando este sentimento começou a me corroer por dentro. Havia me esquecido de como dói, de como é terrível não ser correspondido. Eu só queria que me visse da mesma forma que o vejo. Só queria que tivesse por mim a mesma consideração que tenho ao conversar com você. Mas talvez isso seja apenas um acaso com a função de me mostrar como fui tola ao crer em um sentimento tão ridiculo. Não importa, eu vou acabar me esquecendo, sempre me esqueço. E então seguirei em frente tomando meus erros como experiência para que assim não haja mais decepções, para que assim eu não me esqueça de que a única pessoa pelo qual devo realmente me apegar sou eu mesma. Afinal, nascemos apenas para sobrevivermos neste mundo medíocre; nascemos sozinhos e morreremos sozinhos.
Autora: Gabriela Resende
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Abismo do medo
Eu me sentia um ser qualquer na beira daquele abismo. Não sabia o que me esperava assim que naquela cova caísse. Talvez fosse apenas mais um de meus devaneios, mas os olhos do delírio me diziam que tudo era real, e que por fim eu precisaria escolher. Pensava então sobre como fui medíocre toda a minha vida, sem perspectivas, e no fim; sem um legado. Pois bem, agora o futuro ja me basta.
De pé em frente aquela concavidade sombria imaginava oque poderia acontecer comigo caso me entregasse por pura satisfação, e então me juntasse a morte como uma velha amiga. Dessa forma talvez não houvesse mais dor ou preocupação, eu apenas pairaria sobre aquele oceano fascinante. Veria eu a luz de que tanto falam? A luz que dizem nos buscar quando o fim está próximo. Ou eu apenas adormeceria em um sonho vazio ? Bastaria um passo, junto de um piscar de olhos que eu ja estaria sozinha de novo no meu próprio mundo, eu suponho. Vejo então minha única opção, me render e adormecer naquele profundo e vazio abismo, só espero que a morte seja minha aliada e me leve então de mãos dadas ao meu futuro incerto.
Autora: Gabriela Resende
Eu me sentia um ser qualquer na beira daquele abismo. Não sabia o que me esperava assim que naquela cova caísse. Talvez fosse apenas mais um de meus devaneios, mas os olhos do delírio me diziam que tudo era real, e que por fim eu precisaria escolher. Pensava então sobre como fui medíocre toda a minha vida, sem perspectivas, e no fim; sem um legado. Pois bem, agora o futuro ja me basta.
De pé em frente aquela concavidade sombria imaginava oque poderia acontecer comigo caso me entregasse por pura satisfação, e então me juntasse a morte como uma velha amiga. Dessa forma talvez não houvesse mais dor ou preocupação, eu apenas pairaria sobre aquele oceano fascinante. Veria eu a luz de que tanto falam? A luz que dizem nos buscar quando o fim está próximo. Ou eu apenas adormeceria em um sonho vazio ? Bastaria um passo, junto de um piscar de olhos que eu ja estaria sozinha de novo no meu próprio mundo, eu suponho. Vejo então minha única opção, me render e adormecer naquele profundo e vazio abismo, só espero que a morte seja minha aliada e me leve então de mãos dadas ao meu futuro incerto.
Autora: Gabriela Resende
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Vermelhidão
E que me corroa, toda essa dor
Que me mate por dentro
Que rasgue minhas veias
Eu não ligo, não me importo
desde que eu seja ouvida
desde que me escutem sem que eu precise gritar...
Peço também que não sorria para mim
Não, não com estes lábios hipócritas
Continue, prense meus olhos
Corte minhas orelhas
Mas ao menos escute quando digo
que me cansei deste mundo frio!
Autora: Gabriela Resende
E que me corroa, toda essa dor
Que me mate por dentro
Que rasgue minhas veias
Eu não ligo, não me importo
desde que eu seja ouvida
desde que me escutem sem que eu precise gritar...
Peço também que não sorria para mim
Não, não com estes lábios hipócritas
Continue, prense meus olhos
Corte minhas orelhas
Mas ao menos escute quando digo
que me cansei deste mundo frio!
Autora: Gabriela Resende
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Pelo olhar das décadas
As décadas definhavam-se perante os meus olhos, eu não era notado, afinal que diferença faz um pobre observador? Por este mesmo aspecto vi desde os momentos de glória como os de derrota, vi uma nação com um propósito, vi jovens com valores, vi pessoas sendo corrompidas enquanto outras eram erguidas. Mas acima de tudo, vi mudanças, vi um presente idealista que nos deu um futuro promissor.
Anos e anos se passavam, os caras pintadas passaram por mim. Pousavam em pensamentos que agregavam grandes valores, procuraram por mudanças, procuravam por seus direitos e lutaram em prol deste. Desejavam apenas que seu conceito fosse analisado, que suas perspectivas fossem vistas com respeito e realizadas . Mas não lutavam por si, lutavam por nós, lutavam para que o presente que vivenciamos hoje fosse formado.
Nas mesmas décadas que definhavam-se através de meus olhos veio também a ditadura que massacrou perspectivas, que oprimiu essa nação, que acabou com sonhos, que escondeu a cultura de nós. Período difícil este que controlava até mesmo oque um pai poderia ou não ensinar aos seus filhos, que focou todo o país no futebol. Acredite, eles tentavam nos alienar, tentavam tirar nossa atenção da situação, como se não bastasse controlar oque diziamos queriam também comandar nossos olhos para que assim não tentassemos lutar por um país livre, por um país democrático. Massacrando nossos sonhos acreditavam serem vitoriosos, pelo contrário, isso só fez com que conseguissimos forças para lutar pelos nossos ideias.
Sim, nessas mesmas décadas que agora se desfazem e são esquecidas havia uma nação, uma nação o qual nunca esquecerei, uma nação com valores, que buscavam por mudanças, que nos trouxeram mudanças; mas acima de tudo uma nação com ideais! Mas agora querem saber o que eu vejo para o nosso futuro? Vejo ovelhas tolas sendo guiadas por lobos maliciosos, ovelhas conhecidas como futuros brasileiros e lobos conhecidos como políticos corruptos. Não se assustem, é apenas a consequência do nosso presente vazio e consumista, presente sem ideais, onde os jovens não procuram por mudanças ou cultura e seus adultos buscam apenas a promiscuidade ou o dinheiro. Eu que vim de longe sei o valor dessa nossa atual liberdade, onde podemos nos expressar como desejamos; e oque muitos fazem com tal liberdade? Nada,absolutamente nada, não a utilizam em prol do nosso país. E é por esse e muitos outros motivos que viso para nós um futuro tolo, vazio e alíenado.
Autora: Gabriela Resende
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Amor, um passo no escuro
Com o passar da história notamos que tudo é voltado a um só sentimento; todas as desiluções, conflitos, brigas, todas as coisas boas também, originam-se todos estes de um sentimento apenas. Amor, é esse o sentimento que desvia há tempos os holofotes para si, que "rouba a cena" com o simples ato de ser dito. E mesmo com tanto foco ainda não houve alguém que pudesse descreve-lo em sua verdadeira forma. Por que seria esse um sentimento tão absurdo? Que nos cega, nos magoa, nos faz cometer erros em prol de um tolo, nos faz abrir mão de muitas coisas mas mesmo assim é extremamente necessário em nossas vidas. E senti-lo verdadeiramente pelo menos uma vez na vida é algo que nos transforma.
Mas oque fazer quando tal amor é complicado demais para ser levado a diante? Quando se sente dependente da pessoa mas ao mesmo tempo sabe que é pura tolice continuar com isso? É, o amor também trás complicações consigo e assumir oque sente perante a sociedade muitas vezes nos trás consequências indesejadas.
Autora: Gabriela Resende
O tema "amor" abrigado no texto acima foi sugerido por uma das leitoras do blog. Caso mais alguém tenha um tema a sugerir peço que me envie através do ask.fm que farei o texto de acordo, com todo prazer (:
http://ask.fm/gabriela0703
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