"Just myself can say who I am"

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sociedade padrão



No mundo onde vivemos hoje as pessoas procuram cada vez mais serem únicos, a geração jovem expressa suas opiniões de forma que sejam aparentemente "únicos" e exclusivos mas na verdade seguem todos o mesmo padrão. Mesmo perfil estético, quanto a roupas,sapatos,marcas e ate mesmo a forma como agem são semelhantes uns aos outros. Dessa forma existem pessoas que escondem em toda essa individualidade mas na verdade querem se igualar a todos; de forma que a suposta "sociedade"  os aceite assim quando eles mesmos deveriam se aceitar da forma como são antes de qualquer um.
 E por que mesmo cientes de todos os benefícios de "ser você mesmo" muitos continuam a aderir o conceito padrão, de uma só forma de ser, um só meio de agir ou se vestir? Obsessão; a palavra que define tudo isso. Talvez se a mídia ou mesmo a sociedade não impusesse a você quem deve ser não seriamos tão obsessivos quanto ao próprio perfil. Talvez se observássemos o quão importantes somos em prol de um todo seriamos a cada vez mais, automaticamente nós mesmos. Não estou falando que devemos nos esquecer da aparência pra viver uma vida "desleixada", pelo contrario, só peço que pelo seu próprio bem veja como é você mesmo e não quem quer ou precisa ser. Seja quem é e assim vai ver o quanto é unicamente importante e um grande individuo para a sociedade. 


"Ame você mesmo,seja quem você é. Nunca deixe  alguém dizer o que você deveria ou não deveria ser. Porque você nasceu assim,do jeito que Deus lhe fez; e ele nunca erra."
                                                                   -Lady Gaga


Autora: Gabriela Resende

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Não sei para onde vou ou quanto tempo levarei para chegar,mas isso não importa porque sei que está comigo."



Não sei quanto tempo ficaremos juntos ,não sei pra onde vou ou se mesmo a vida vai me levar pra longe dele, não sei se vamos ficar juntos para sempre  e mesmo soando ser algo impossível quando ele diz posso acreditar que talvez seja verdade,que talvez eu não viva mesmo sem ele ou que todo esse meu "mundinho" se resume a um só nome,uma única pessoa. Não sei quanto tempo será meu ou até mesmo eu serei  dele,não sei quanto tempo durará esse relacionamento mas de uma coisa tenho certeza; o que é verdadeiro prevalecerá.
autora: Gabriela Resende



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estou embarcando em um trem;

Não sei para onde vou ou quanto tempo levarei para chegar, mas nada disso importa  porque sei que esta comigo.

-A origem

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mãe

... A única pessoa pela qual eu realmente daria a minha vida sem exitar porque sei que ela ja abriu mão de parte da sua vida pra viver a minha,ao meu lado.

gabrielcezar:

Mãe: a melhor pessoa do mundo.

Geração consumista

 


Como não se preocupar em "ter", em um mundo onde o consumismo prevalece? Pois então, a área publicitaria investe a cada vez mais no público jovem em busca de lucro formando uma economia forte baseada no consumismo desnecessário  da população jovem. 
  A geração atual está cada vez mais consumista, consomem mais e mais,descontroladamente,adquirem o que não precisa sem mesmo pensar nas consequências. Talvez seja culpa da própria família que não impôs limites aos  filhos, muitas vezes é necessário um "não" para que se evite um mal maior. Ou até mesmo a mídia tenha uma relação com esse caso  de obsessão por bens materiais superfulos, com suas propagandas persuasivas atingindo com grande influência o público jovem atual.
 O estado crítico em que todo o mundo se encontra forma uma geração futil, baseada em futilidades e de forma bastante superficial que só se importa em ter. Mas será mesmo que todos esses bens nos tornam uma pessoa melhor? Ou só aumenta ainda mais nosso lado egocentrico? Mas a questão mesmo é: Como reverter essa situação? Comece por você mesmo, não por obrigação, mas para que assim possa se diferenciar da realidade futil que nos consome.
Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper

-Demi Lovato

Fé, palavra que não faz parte dos países de primeiro mundo

 

  Você ja penssou em comparar a foma como são as pessoas dos E.U.A, por exemplo e a população indiana? Talvez nunca tenha pensado nisso mas países de segundo mundo são pessoas de muito mais fé que países de primeiro mundo. Nós, subdesenvolvidos ou emergentes, cremos muito mais do que os "desenvolvidos". As pessoas da Europa ou America do Norte, por exemplo, não se preocupam uns com os outros, creio que isso seja um exemplo de "má fé". Eles não tem mesmo um Deus ou ao menos uma religião, sentem-se como seres superiores que não necessitam de nada ou ninguém, são na maioria das vezes pessoas frias e superficiais que não sabem o que acontece nem mesmo em sua própria casa.
  A Índia, um país subdesenvolvido é um povo de muito mais fé que os norte americanos. Mesmo que o que eles creem ao meu conceito não esteja correto. Suponho que quando se vive em tristeza ou sofrimento você sente-se em "carência espiritual" e assim precisa de algo que preencha sua fé em busca de que todo esse sofrimento da sua vida passe. As pessoas que tem uma condição financeira estável acham que não precisam de Deus e nem mesmo de uma religião mas quando veem o sofrimento passam a procura-lo desesperadamente por algo que desapareça com seus problemas. Pare e reflita:  Você acha mesmo que devemos procurar a Deus somente nos momentos dificeis?

Autora:Gabriela Resende

A morte é mais universsal que a vida..

...todo mundo morre mas nem todo mundo vive.

-Alan Sachs

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Como não se preocupar com a aparência em um mundo onde a vaidade domina?



 Muitas vezes nos centramos tanto em ter a melhor "embalagem" que acabamos nos esquecendo do "conteúdo". As pessoas estão cada vez mais superficiais, ate mesmo os programas de Tv com seus realitys show nos induzem a ser cada vez mais falsos,hipócritas e superficiais. Amizades de "mentirinha" estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia. Em um mundo frio a qual presenciamos hoje amizades não existem,primeira regra de sobrevivência: Não acredite em ninguém além de você mesmo.
 Será mesmo essa a atitude correta? Se realmente não precisássemos de ninguém além de nós mesmos haveriamos sido criados sozinhos e não em conjunto, não haveriam famílias e muito menos amigos. E nessa realidade hipócrita onde se encaixa o verdadeiro conceito de vaidade? Nos preocupamos tanto em ser os melhores,mais legais ou mais bonitos que esquecemos de ser sinceros até mesmo conosco. Se não conseguimos passar uma hora sequer sem mentir para nós mesmos como estruturar uma amizade? A vaidade nos leva a ser c ada vez mais frios e superficiais e felizmente o conceito de amizade é baseado na verdade.         Por que ter "amigos" hipócritas,falsos e mentirosos? Só pra mostrar ao "mundo" que você é "amado" por tantos que muitos o rodeiam? Isso também é excesso de vaidade portanto se esqueça um pouco da aparência em um mundo onde a vaidade domina e pare pra viver o presente sem se preocupar com o que as pessoas irão pensar. Preserve seus amigos baseado na velha e boa amizade verdadeira pois são as pequenas coisas que fazem os grandes momentos.
  Chegará o dia onde você viverá de lembranças e creio que queira se lembrar de algo verdadeiro,real e não que perdeu toda sua  juventude se preocupando com a vaidade que domina toda essa nação. Lembre-se das pequeninas coisas que tornaram-se para você grandes recordações e guarde consigo as lembranças de uma vida sem arrependimento.

Autora: Gabriela Resende

O misterioso caso da bela dama


 
Quando cheguei aos aposentos de Holmes no Baker street meu caro amigo estava deitado em sua poltrona em frente a lareira. Com as pontas dos dedos unidas e o queixo afundado no peito, indagou:
 “Meu caro amigo Watson, consegue ver por qual motivo uma Bela Dama de ótimo marido e bens financeiros tira a própria vida?”
 Não sabia ao certo sobre o que Holmes falava, mas supus que fosse a respeito de um de seus casos com base na pilha de jornais que havia a sua volta. Imediatamente me abaixei e comecei a folhear em busca de um caso semelhante ao que descrevera Holmes.
 “Watson, não é a respeito de nenhum desses casos que peço humildemente sua opinião.”
 Holmes atirou no chão um fragmento de papel amassado. Ao esticar pude ler a seguinte informação:

  Em dois de Abril de 1886 faleceu uma Bela Dama por suicídio. Miss Ângela Waterville tinha um relacionamento conjugal estável com o Conde Waternoon que por sua vez é um homem bom e de muitas posses (...)

“Alguém veio procurar a sua ajuda Holmes?”
“Não formalmente. Recebi uma carta pela manhã dizendo que o Conde Waternoon  me faria uma breve visita ás três da tarde.”
  Holmes foi interrompido pelo barulho da campanhinha.
“Creio que seja ele.”
 Apareceu então um homem alto e forte,de feição rude mas olhar suave. Ele se vestia de forma tanto quanto peculiar,o que já se era de imaginar já que nosso nobre visitante viera da Boemia para fixar-se em Londres. Seu cabelo ruivo era semelhante a chama que se estende na ponta de uma vela. Haviam algumas sardas espalhadas pelo rosto mas que não impediam a visualização de suas feições rudes.
 “Mr.Holmes?” Disse confuso, olhando aleatoriamente  para mim e para meu companheiro que imediatamente  sobressaiu de seus devaneios e foi até nosso visitante com uma de suas mãos estendidas cordialmente para um cumprimento.
 “Creio que seja o Conde Waternoon. Muito prazer, eu sou Sherlock Holmes e esse é meu amigo Dr.Watson.”
 “O prazer é todo meu  Mr.Holmes. Suponho que saiba o motivo de minha breve visita.”
“Superficialmente, conte-me os detalhes.”
“Devo lhe dizer que não me sinto a vontade para te contar os assuntos de minha vida pessoal na presença de outro cavalheiro.”
 Percebi que o Conde se referia a minha presença então caminhei para fora  de forma que não atrapalhasse os assuntos de meu amigo. Mas Holmes me impediu dizendo:
 “Tudo que tem para me contar pode falar na presença de meu amigo Dr.Watson,  garanto ao senhor que ele seja bastante confiável e de grande ajuda.”
 “Se me dá a sua palavra tudo bem. Vou lhe contar a desgraça que me ocorreu. Creio que saiba que sou um nobre da Boêmia. A situação em meu local de origem não me era satisfatória então resolvi vir para Londres onde encontrei meu grande amor. Conheci Ângela em um jantar na residência de meu amigo Mr.Hudson, No momento que a vi soube que aquela linda donzela seria o amor da minha vida. Uma dama de poucas posses  mas de ótima educação era minha amada. Ela trabalhava como monitora em um colégio local,não ganhava muito mas o bastante para levar sua humilde vidinha. Nos casamos em 1881 depois de dois meses de namoro,cinco anos atrás e vivíamos muito bem até agora. Ângela era uma mulher de temperamento doce e bondoso. Quando nos casamos ela deixou seu emprego e seus aposentos para morarmos juntos em uma linda casa que comprei na Vila Dom IV.”
  “Há cinco dias notei que Ângela andava bastante preocupada- diferente de seu temperamento doce e despreocupado. Ela passou a sair ás três da tarde todos os dias,Dizia que não se sentia bem dentro de casa e por isso precisava sair para caminhar. Decidi procurar  um médico mas ela negava o fato de que precisava de ajuda médica. A cada dia ela voltava mais tarde e mais preocupada. Parecia procurar algo e notei que algumas de suas jóias desapareceram,mas sempre que perguntava o que aconteceu ela fugia do assunto dizendo não sentir falta de nenhuma jóia.”
  “Depois de dois dias ela pareceu voltar ao normal. Estava decidida e despreocupada. Voltava toda sua doçura mas mesmo assim me parecia triste. Ela faleceu ontem me deixando viúvo e solitário já que não tínhamos filhos. Exatamente ás oito da manhã encontrei minha amada em nosso quarto estirada no chão. Em uma mão havia uma carta e na outra um frasco de veneno. Não consegui acreditar no que via e quando notei que ela estava morta me deitei no chão ao seu lado e desabei a chorar. Desesperada a criada chamou a polícia que constatou suicídio. Eu li a carta em que Ângela dizia não se sentir bem nessa vida e por isso com um peso no coração tiraria sua própria vida para viver outra. Não entendi muito bem o que ela queria dizer mas na verdade nunca fui capaz de entender as crenças de minha mulher que por sinal acreditava que os bens de uma pessoa morta deveria ser queimado  para que assim ela pudesse seguir em paz. Em respeito a isso queimei a carta.”
 “Queimou a carta?Como assim queimou a carta?” Holmes deu um salto da poltrona e calmo o Conde respondeu:
 “Isso mesmo, queimei a carta em respeito a vontade de minha falecida esposa.”
 “Mas ao menos tem certeza de que era mesmo a caligrafia de Miss Ângela?”
 “Em absoluto.”
 “Pois bem, prometo fazer o possível para resolver o ocorrido, mas até la  peço que descanse em sua residência e assim que tiver conclusões concretas tomarei medidas para avisa-lo.”
  “Tudo bem Mr,Holmes Agradeço a atenção e esperarei ancioso. Uma boa tarde para o senhor e seu amigo.”
 Ele saiu apressado.  Holmes sentou em sua poltrona e fumando seu cachimbo parecia refletir quanto ao caso que nos foi dado.
 Após duas horas decido que já era tempo de interromper a reflexão de meu amigo.
“Tem alguma idéia sobre o acontecido com o Conde?”
“Não muito concreta.”
 Holmes seguiu sem motivo algum para seus aposentos, minutos depois me espantei ao ver um cavalariço de aspecto largado e aparentemente bêbado descer as escadas cambaleando.
 “Por favor Watson não me espere para o jantar.”
 Sem mais explicações Holmes disfarçado de cavalariço caminhou apressado rumo a rua. Durante o tempo que fiquei só, tentei me distrair com um romance de capa amarela mas as especulações á respeito do misteriosos caso da Bela Dama me atormentavam.
 Não soube ao certo há que horas Holmes chegou mas logo pela manhã, na hora do desjejum lá estava ele tão bem disposto como nunca.
 “Descobriu algo Holmes?”
 “Em absoluto meu caro. Conheci os criados do Conde certamente me disseram que Miss Ângela era mesmo uma ótima mulher, extremamente doce e educada. Sua relação com o Conde era perfeita, uma boa mulher para um bom homem. A situação financeira era estável mas muito boa,como eu já sabia o Conde Waternoon é um homem nobre da Boemia e de muitas posses.”
 “E no que isso é novo?”
 “Existe sim algo que não sabíamos. Uma das criadas de Miss Ângela afirmou que ela andava se encontrando com um homem misterioso,alto,forte, de expressões marcantes,olhar preciso,lábios carnudos,sombrancelhas grossas,olhos azuis e cabelos escuros.”
 “E no que isso nos ajuda?”
 “Creio Watson,que ele possa ter uma certa influência sobre o ocorrido com Miss Ângela.’
 “Refere-se ao suicídio?”
 “Não tenho certeza de que seja mesmo um suicídio.”
 “Acredita que possa ser um assassinato?”
 “Não. Bom, Watsson tenho assuntos pendentes a serem observados nesse misterioso caso. Convido-o a me acompanhar em uma investigação noturna, peço que leve sua pistola,caso haja algum imprevisto. Apareça no cemitério da cidade ás duas da manhã.”
 “Se eu for de alguma ajuda.”
 Holmes passou a tarde fora, creio que na residência do Conde. Nos encontramos no cemitério no horário combinado. Holmes carregava uma pá e uma lanterna.
 “O que pretende fazer com isso?”
 Estava mesmo eufórico de curiosidade mas ao mesmo tempo assustado com a mente revigorante de meu caro amigo.
 “Por favor Watson,me acompanhe.”
 Caminhamos pelo cemitério escuro até chegarmos em um tumulo com o seguinte letrado:

Jaz aqui nossa linda e doce Ângela Jasmine Waterville. Descanse em paz.

 Holmes cavou a terra e com minha ajuda abriu o tumulo que para meu espanto estava vazio.
 “O que aconteceu Holmes?”
 “Como eu imaginava.”
 Ele parecia falar consigo mesmo. Fechamos o tumulo e colocamos de volta em seu lugar. Voltei para minha residência no Baker street enquanto Holmes passou o resto da noite fora.
  Holmes chegou de manhã onde enviou uma carta para o Conde convidando-o para uma visita á tarde. Como o combinado o Conde apareceu ás três em ponto, meu amigo pediu q ele esperasse um pouco. Logo em seguida apareceu uma bela mulher, de lábios carnudos e avermelhados,pele extremamente branca e de cabelos negros que caiam sobre ela como uma sombra em contraste com sua pele branca. Seus olhos verdes olhavam com arrependimento para o Conde que imediatamente correu e a abraçou dizendo:
 “Ângela! Ângela! Minha linda Ângela!”
 Em seguida retirou um saco cheio de jóias e metais preciosos do bolso do casaco. Jogou para Holmes em sinal de gratidão.
 Um homem misterioso com características semelhantes as citadas pela criada apareceu na porta. Preocupada Miss Ângela se soltou dos braços do Conde e correu para os braços do homem parado na porta que a recebeu de braços abertos.
 “Eu posso explicar tudo David Waternoon.”
 “E existem explicações para isso Ângela?”
  Holmes e eu caminhamos  para fora dos aposentos em forma que o misterioso e recém chegado cavalheiro e Miss Ângela esclarecessem tudo ao Conde, que interrompeu nossa saída dizendo:
  “Creio que o que tem para me falar possa ser dito na presença desses dois bons homens que de certa forma me ajudaram bastante.”
 “ Se me permite começarei minha narrativa. Esse cavalheiro ao meu lado é ao certo meu noivo passado Gabriel Smith. Bom, como já sabe eu nasci e cresci em Baltimore nos Estados Unidos,o que não sabe é que sou de origem extremamente nobre,vim de uma família muito rica. Pois bem,aos meus vinte anos me apaixonei por Gabriel,um bom homem e tão rico quanto eu. Creio que pela minha beleza e por meu nobre nome fui pedida em casamento por diversos cavalheiros,rejeitando todos fui prometida ao meu amado Gabriel. Enfim eu estava bastante contente e ocupada com os preparativos do casamento. Mas no dia do casamento o coronel Patron, um de meus pretendentes obcecado por mim, apareceu em minha casa e ameaçou a vida de meu amado dizendo: “Minha linda Ângela, sabe que eu sempre te amei mas você rejeitou o meu amor para se casar com Mr.Smith. Ao certo juro que se você se casar com Gabriel ele será um homem morto. Amaldiçôo sua vida por rejeitar o meu amor. Matarei Gabriel Smith com minhas próprias mãos.” Certamente me assustei com  ameaça mas soube no exato momento que o coronel seria capaz de tirar a vida de meu amado na forma mais covarde.
  “Amedrontada tomei uma decisão. Forjaria meu próprio seqüestro para assim poupar a vida de Gabriel que era orgulhoso o bastante para se recusar se afastar de mim por uma causa,ao conceito dele, extremamente boba.. Com base nos casos policiais que costumava ler, implantei evidencias que levariam a imagem de que fui seqüestrada. Cortei mechas de meu cabelo e mandei em um envelope para meu amado e minha família pedindo uma quantidade de riquezas para que eu fosse libertada. Eu não queria muito,apenas o bastante para que pudesse estabelecer uma nova vida em um local distante do meu país de origem.”
  “Como esperado recebi a quantidade desejada mas mandei uma carta para Gabriel dizendo que era tarde demais,pois eu havia morrido no cativeiro por uma infecção  gerada por um grave ferimento. Decidi vir  para Londres, aluguei um quarto em uma hospedaria com o dinheiro do seqüestro. Estabeleci uma vida boa aqui em Londres e não tive dificuldade alguma em arranjar um emprego de monitora devido a minha ótima educação. Conheci o Conde Waternoon, um homem de extrema bondade que com pouco tempo tornou-se para mim um ótimo amigo. Casamos á cinco anos e vivíamos  em perfeita harmonia mesmo não sido nunca apaixonada por ele. Apesar de sermos marido e mulher não conseguia ver o Conde como mais que meu bom amigo.”
  “Em um dia como todos os outros eu caminhava pela movimentada rua da Vila negra até que fui encontrada por Gabriel que veio até Londres por motivos comerciais . Expliquei  tudo a ele apesar de magoado me convidou para voltar para meu lugar de origem já que o Coronel não me incomodaria mais por estar com câncer. Dividida entre meu amor por Gabriel e meu compromisso com o Conde decidi forjar minha própria morte encenando um suicídio. Me encontrava com Gabriel todos os dias para resolver alguns assuntos e assim encontramos uma forma de que todos acreditassem que eu realmente havia morrido. O meio que achamos foi me arriscar ao beber um liquido antigo de origem egípcia que faz com que os batimentos cardíacos parem por algumas horas e voltem depois.”
 “Ao fazer o uso da formula que me foi arranjada cai no chão de meu quarto. Fui velada e em seguida enterrada viva. Quando retomei a conciência estava presa em um caixão. Em estado exausto eu me debatia e chamava por socorro mas logo Gabriel disfarçado de coveiro me retirou daquele abismo do medo . Ainda disfarçado me levou a um quarto de pensão que havia alugado para que pudesse repousar. Viajariamos  dois dias depois,na manhã de hoje, mas por azar ou talvez sorte Mr.Holmes nos encontrou na estação minutos antes de embarcarmos. Fomos impedidos de cometer um erro extremamente tolo, ir embora sem ao menos dar satisfações ou desculpas ao Conde que por sua vez sempre foi para mim um bom homem.”
 “Desculpe-me David,ao me casar com você nunca tive a intenção de magoa- lo ,pelo contrario,há em mim uma gratidão imensa quanto a bondade que sempre me foi oferecida por você. Os anos que passamos juntos foram significativos para mim mas vejo que agora é a hora  de partir e deixar essa vida para viver outra ao lado do homem que sempre amei. Espero que com seu bom coração um dia possa me perdoar.”
 Miss Ângela retirou-se da sala junto de seu amado. Espantado o Conde  agradeceu ao meu amigo.
 “Agradeço-lhe de todo coração Mr.Holmes pela solução desse caso. Me poupou de uma vida de imensa frustração. Espero recompensa-lo materialmente. Providenciarei o restante do pagamento na segunda de manhã.”
  Como combinado Holmes recebeu o restante do pagamento prometido. Dois anos depois tivemos noticias de que o pobre Conde Waternoon faleceu por suicídio deixando apenas uma carta para sua amada Ângela:

 Minha linda Ângela,

De todo coração digo que nunca deixei de ama-la e nem mesmo fui capaz de esquecer você por um segundo para ao menos pensar em mim. Como poderia eu esquecer a única mulher pela qual daria a minha vida? Que por sinal se decompôs apartir do momento que saiu do meu dia-a-dia. Por isso deixo essa vida para me afogar nas águas da morte enquanto a deriva penso em você.

Eternamente seu, Conde David Waternoon

Autora:Gabriela Resende

Como pode esse Deus ser justo como dizem?





 

Como pode um Deus tão justo quanto ao que nos dizem ser, ver tantas pessoas em extrema pobreza e não fazer absolutamente nada? Não mover nem um dedo sequer para que essas pessoas possam ter ao menos algo para comer? Como pode tantos ter muito e ao mesmo tempo tantos com tão pouco? Por que toda essa desigualdade se segundo a bíblia somos todos filhos do mesmo pai? Todos esses questionamentos nos levam a uma só pergunta: “Como pode Deus existir?”
 Pois bem, o livre e arbítrio vai sempre prevalecer, mesmo que no tempo de escolha você não se lembre disso. Ás vezes, existem opções e você escolhe uma delas,mas depois quando vem as conseqüências você simplesmente se esquece de que foi você mesmo quem escolheu isso e  que junto a opção escolhida vieram as conseqüências. Mas como o mais mesquinho e covarde dos seres você não admite que escolheu isso pra si mesmo e culpa o Senhor.
 “Oh meu Deus,o que queres mais de mim? Desde sempre venho fazendo o bem e o Senhor só me castiga. O que mais posso fazer para agradar ao todo poderoso?” Muitos se perguntam isso, passam por “provações” para que Deus possa mesmo ver o tamanho de sua fé, mas ao invés de prevalecer louvando ao Senhor mesmo com tanta tristeza e sofrimento, o que fazemos? Como filhos rebeldes nos revoltamos contra nosso Pai e o culpamos por tanto sofrimento sem ao menos pensar que a situação que presenciamos seja escolha nossa ou ate mesmo da humanidade.
 Em algum momento da nossa vida o Senhor falou conosco ou deu algum sinal dizendo que a nossa vida não teria sofrimento algum? Bom,até o homem,primogênito do Pai que em momento algum se revoltou contra ele passou por diverssas situações de sofrimento. Responda-me se Jesus merecia mesmo morrer na cruz. Não,ele não merecia mas aceitou o destino escolhido pelo Pai de braços abertos. Ao contrario do que possa pensar agora, ele não queria morrer,mas então por que não tentou “fugir” do que já era previsto já que sabia que morreria? Ele não quis desafiar o nosso Pai aceitou o que ele avia reservado para ele,morrer em prol de toda a humanidade.
 Quanto sofrimento existe na Terra não é mesmo? Por que tantas pessoas boas passam fome e tantas pessoas ruins envolvidas com seitas, narcotráfico ou ate mesmo desvio de dinheiro público se dão tão bem na vida? Como pode um Deus justo permitir que pessoas tão más não tenham nem mesmo uma doença? O castigo das pessoas más não será aqui na Terra, o que os espera somente o Senhor pode ver e ele nos garante que será pior do que qualquer castigo finito. O que poderia ser pior que o castigo eterno? Quanto as pessoas boas que passam por situações de extrema pobreza e sofrimento, será que elas realmente procuram a Deus como deveriam? Ou apenas oram por cinco minutos antes de dormir pedindo a Deus que o mundo seja um lugar melhor? E você acha mesmo que de um dia para o outro toda a situação mundial irá se reverter para que aqui seja um lugar pacifico e harmonioso? Suponho que esteja confundindo o paraíso com a Terra. Se você realmente merecer conhecerá o lugar que tanto deseja. E ao invés de pedir a Deus que o mundo simplesmente mude e se torne um lugar perfeito passe a ajuda-lo a conquistar o que tanto quer, evangelize, e faça assim com que o mundo se torne um pouco melhor a cada dia.
 Existem também pessoas que procuram, oram e louvam ao Senhor e mesmo assim continuam em uma situação nada favorável. Que seja uma crise financeira que nunca passa ou um membro da família que nunca muda. Um Deus justo permitiria tanta tristeza a um de seus fiéis? Muitas vezes você pode estar visando somente o sofrimento e se esquecendo de quanta coisa boa Deus te deu, sua família,seus amigos, ou ate mesmo o alimento que você come todos os dias. Creio que se você segue mesmo a Jesus, Deus nunca te deixou faltar nem mesmo um pão. Mesmo assim você continua a reclamar que o dinheiro não rende ou tal pessoa nunca muda e acaba se esquecendo de que tem muita mais que isso para agradecer. Converse com Deus, reserve meia hora do seu dia para conversar com o melhor amigo que pode ter. Conte a ele o que te incomoda, coloque a sua situação complicada nas mãos dele e não questione suas decisões mas não se esqueça de agradecer por tudo que tem,ate mesmo pelo ar que respira. Não seja um filho rebelde,não se revolte contra o pai,Deus só deseja uma coisa principal de você, obediência.

Autora: Gabriela Resende

Qual a diferença entre a escola e a vida?

 Na escola você aprende uma lição e ai lhe aplicam uma prova.
 Na vida, uma prova lhe é aplicada e ai então você aprende uma lição. 

-Tom Bodett